segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DE QUEM É A CULPA?

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Natal chegando, Ano Novo batendo às portas e o ápice do Brasil é o Carnaval, tudo é festa, tudo é alegria, mas com todas as comemorações chegam também as chuvas, que também baterão nas portas e em, com certeza, entrarão sem pedir licença. Todo ano é a mesma coisa, casa desabando, encostas deslizando, tristeza e desolação como foi o do grave acidente acontecido em Angra dos Reis, com morte e famílias desabrigadas.
Em São Paulo não é diferente, chove, alaga, destroi, desabriga e até mata e um pergunta sempre está no ar: Quem chegou primeiro os rios, córregos ou a população que vive às suas margens, inundando as águas com lixo, restos de comida, móveis e utensílios, tampando os bueiros e impedindo os rios e córregos de fluir no seu leito normal?
O poder público tem sua culpa por permitir invasões em lugares inapropriados, deixando famílias no abandono, e por sua vez, o povo tem sua parcela de culpa, pois joga coisas em lugares que deveriam somente escorrer a água que a chuva traz.
Agora vamos brigar com a chuva, que chega sem avisar, molhando as plantas que parecem até se espreguiçarem de tanta felicidade ao receber essa dádiva que vem do céu e deixando cidades num verdadeiro caos?
Vamos xingar as ruas, que continuam as mesmas, mas que recebem fluxo de carros incapaz de suportar tanto trânsito e os caminhões que atravancam os caminhos, quando poderiam ser substituídos por ferrovias, facilitando a vida de todos.
Não, não e não, a culpa é do próprio homem, destruindo tudo por onde passa, não tem capacidade de cuidar de seu próprio lixo, seu quintal, seu pedaço de chão e ai culpa tudo e todos.
Não podemos esquecer também da Dengue, que com o calor começa a se manifestar nos quatro cantos do país e agora de quem é a culpa?
Dos pneus jogados em qualquer lugar, as plantas com seus pratinhos cheios d´água, garrafas e outras coisas mais e de quem é a culpa?
Certa vez presenciamos uma cena estarrecedora. Estávamos na Av.Brig.Faria Lima e uma família estava no ponto de ônibus com garrafas de refrigerantes nas mãos e quando uma das crianças olha para o pai e pergunta onde colocar a garrafa vazia, o pai prontamente disse, rindo para jogar no meio da avenida só para ouvir o barulho de estilhaços. Isso é educação? É mostrar valores corretos para os filhos? De quem é a culpa?

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