segunda-feira, 11 de julho de 2011

MEU CARRO, MINHA VIDA OU MINHA MORTE?

SÓ UM MONTE DE FERROS RETORCIDOS
Quando vemos trágicos acidentes de carro ou de moto, muitas vezes com mortos ou muito machucados ficamos pensando em quando o povo brasileiro é fascinado por carros, aliás parece que ter um carro o transforma em super-herói, um ser acima do bem ou do mal, poderoso, forte e tudo de bom que pode ser um homem que possui um carro.Será que o povo brasileiro é tão infeliz assim que joga no seu carro todas as suas mais profundas frustações, inseguranças, fracassos em outras áreas da vida?
Observe nas ruas quando há uma esbarrada num carro o que acontece? Briga, palavrões, ofensas e tudo porque houve um leve dano no carro, não se leva em conta o bom senso, a conversa civilizada, afinal bateu no "meu carro", "bateu em mim", quando sabemos que um carro não é um ser humano, não é uma criança nem um animal, só um carro que deve ficar para seu conforto, para idas ao trabalho e lazer., só isso.
Votamos a falar da LEI SECA, ora se um indivíduo precisa beber para dirigir, normal ele não é e se dirigir embriagado e causar um acidente deveria ser, de cara, CRIME DOLOSO, pois o risco está nas mãos do motorista irresponsável, mas aí entra o dinheiro falando mais alto do que a LEI e tudo acaba em "pizza".
Quando o homem inventou a roda não imaginou que em pleno  Século XXI haveria homens que fazem do carro sua vida e sua morte ou a morte de outros, que na maioria das vezes nada tem a ver com os problemas pessoais de fracassos do motorista bêbado.
Há homens que perdem o final de semana limpando, lavando e babando no carro, deixando os próprios filhos na frente da TV sem levá-los para um passeio, andar de bicicleta, pois para esse "doente automotivo" o carro é muito mais precioso do que estar com a família.
Vamos mudar esse conceito e essa verdadeira 'SÍNDROME DO CARRO" e valorizar nossa família, nossos amigos e, principlamente as pessoas que estão à nossa volta.

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