CRIANÇA FELIZ SEM DOR DE DENTE |
Antigamente era muito
comum nas crianças doenças como coqueluche, sarampo, escarlatina, caxumba, catapora,
rubéola e “nó nas tripas” (apendicite) e, principalmente dores de dente.
Naquela época os dentes
das crianças eram cheios de buracos e que, tanto o farmacêutico como as mães
“tacavam” Cera do Dr. Lustosa completando com o lenço amarrado no queixo com o
nó no alto da cabeça e assim, virava e
mexia víamos nas escolas as crianças embrulhadas com panos e com cara de muita
dor.
Os dentistas, por sua
vez, não titubeavam em arrancar os dentes, com
aquele boticão monstruoso e
portanto não havia uma criança sequer que não tivesse pavor de ir ao
consultório.
Nós tínhamos dentistas
na família e se por acaso estavam na mesma festa que nós, as crianças, todas
fugiam deles e era muito comum as mães chamar para mostrar os nossos dentes e aí,
conforme o diagnóstico, a festa acabava para nós.
Felizmente tudo mudou e
ir ao dentista é uma coisa normal, sem pânico e até vão felizes, porque os
dentistas presenteiam com balinhas, brinquedos e o consultório é alegre, cheio
de bichinhos, isto é, nada de pânico.
Outra coisa bem comum
era operar as amigdalas e ai nesse caso era
diferente, todas queriam operar
para poder tomar muitos sorvetes e havia até inveja quando uma criança seria
operada.
Criança com catapora,
sarampo e escarlatina era tratada com
muito cuidado e exigia das crianças repouso absoluto. A pobre doente era
olhada com desconfiança pelos outros
hoje apesar de continuar sendo contagiosa não é nada misterioso.
Caxumba a criança
ficava com a garganta inchada e lá ficava um bom tempo com panos na garganta. Se
fosse um menino o pânico era geral, pois ele poderia ficar com graves sequelas.
Que tristeza!
Agora temos além dessas
que acima citei, a Doença do Palhaço, que provoca vermelhidão na pele e é
também contagiosa, mas aparece, principalmente na primavera por causa do pólen
das flores e também pelo ar seco.
Roseli Tadeu Nabarrete
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